Quando assisto Alice, da HBO, sinto algo também, como não-paulistano que está conhecendo a cidade. Moro e nasci no interior mas já fui bastante pra capital.
É uma cidade que proporciona muitas emoções conflitantes.
Oi, Yuzo! Obrigada pelo comentário. Não vi "Alice", mas vou colocar na minha lista, essas produções ambientadas num determinado lugar me interessam, principalmente em SP. E é verdade, SP é uma cidade que proporciona emoções muito conflitantes. Amor ou ódio, não conheço ninguém que fique alheio a ela. Já leu "O Crime da Galeria de Cristal", do Boris Fausto? É um livro que conta a história dos crimes da mala, ocorridos em SP nos anos 10 e 20. Me fez refletir muito sobre outras questões da cidade, mas principalmente sobre os lugares nos quais os dois crimes aconteceram.
Concordo muito! Pra mim é impressionante o quanto essa novela em si, que é enooorme, consegue ter um texto que segura a gente. Mas acho que é porque os novos autores faziam literalmente escola com os veteranos, tipo, a Glória Perez que fez parte da oficina do Dias Gomes e por aí vai. É massa porque, no capítulo 50, já tem um baita plot twist, que aí deixa a gente pensando assim: "E agora???" Isso é uma fórmula que era muito usado por vários autores. Hoje em dia, eu sinto que os plot twists já acontecem tudo de uma vez, parece que não tem desenvolvimento, sabe?
Adorei! Vou rever (intercalando com Locomotivas que já estou assistindo) prestando atenção nessas questões. Também vim do sul, mas há 12 anos, pra viver em São Paulo
Que bom que gostou, Paolla! “Locomotivas” tá na minha lista pra assistir, eu nem deveria estar revendo APV de novo com tanta novela legal para ver pela primeira vez, mas não resisti hahaha e que bacana que você também veio lá do RS. De onde você é?
Tem novela que a gente gosta tanto que quer rever sempre, sou assim com Anjo Mau de 1976. Sou de SC, Ituporanga. Vim pra fazer faculdade e acabei ficando por aqui
Taí uma que eu quero muito ver. Curto demais o trabalho da Suzana Vieira, das mais antigas dela eu só vi "A Sucessora", que é uma das minhas novelas preferidas, mas "Anjo Mau" me desperta mta curiosidade, principalmente por ter tido um remake depois. É muita novela e pouca vida hahaha Ah, que legal! Eu vim a trabalho e acabei ficando por aqui.
Nossa, que texto legal! Sou de Minas e visitei São Paulo pra turistar pela primeira vez em janeiro (já tinha ido antes, mas sempre com algum objetivo específico). Uma coisa que ficou claríssima pra mim foi esse choque de classes, que vc abordou tão bem! Deu vontade de reassistir A próxima vítima com esse olhar!
Muito obrigada pelo comentário, Bruna <3 Feliz que gostou do texto. Esse choque à primeira visita é muito louco, né? Lembro que me senti assim por aqui quando viajei sozinha pra cá, bem antes de morar aqui. São Paulo escancara coisas que passam "escondidas" em outros lugares. E, olha, dou a maior força pra você reassistir à novela, é incrível como ela continua muito atual - 30 anos depois do lançamento!
Adorei o texto! Anjo Mau também me fez ver São Paulo dos anos 90 de uma forma muito gostosa. A Maria Adelaide Amaral é boa nisso (sangue bom eu achei meio chatinha e larguei, mas amava que tinha um núcleo forte na Casa Verde).
A Maria Adelaide Amaral é incrível! Queridos Amigos, Os Maias… eu gosto muito de como ela escreve, de verdade. Confesso que ainda não vi o remake de Anjo Mau, mas um amigo muito querido adorou, e eu tô pra dar uma chance assim que puder! E que legal que tinha um núcleo na Casa Verde em Sangue Bom, fica muito pertinho de onde eu moro! É massa ver essas coisas porque, de certa forma, a gente se identifica, né? E brigada pelo comentário!
Adorei essa análise! Sei que é preciso ter consciência da concentração de novelas no eixo Rio-São Paulo e o que isso significa no imaginário só brasileiro, mas dá pra conciliar isso com as percepções tão particulares que podem surgir daí. Não conheço São Paulo e o mais próximo que posso experimentar de conexão é o Rio de Janeiro, mas não o óbvio cenário de praia! Não nego certa empolgação com as representações do Centro da cidade, o centro histórico, mesmo nas novelas de época.
E bateu a vontade de assistir a novela. Assisti aleatoriamente no Vale a Pena Ver de Novo há mais de 20 anos, mas o pouco que lembro me parece genial hoje!
Oi, amiga! Fico feliz que gostou da análise <3 Ontem, revendo outro capítulo, pensei: “Droga, eu podia ter falado disso aqui também” hahaha mas, tudo bem, quem sabe numa outra edição, né? É, você tocou num ponto bem importante, que é essa questão do eixo SP-RJ. Acho que, por isso, APV é uma novela tão diferente de outras, sabe? Claro que ela carrega os seus problemas e estereótipos de 1996, mas ela traz um retrato muito fiel de SP em alguns aspectos, principalmente no lance dos ricos quatrocentões. Acho que deve ser por que o autor, o Sílvio de Abreu, gosta muito de SP, e aí tem esse olhar apaixonado e crítico ao mesmo tempo. Uma novela de época, e que se passava no RJ, que trouxe um olhar muito maneiro pro RJ foi Lado a Lado. Cê chegou a ver essa? O que achou? Achei interessante como eles trouxeram o RJ do começo do século, com até uma crítica social em relação às medidas sanitárias e higienistas. E sobre rever APV, só vai, hahaha! Eu sou suspeita, te dou a maior força, e se você decidir ver mesmo, eu vou querer saber sua opinião sobre tudo KKK
Que análise primorosa, a relação da cidade é os personagens é um dos pontos da trama que mais me chamam atenção, são muito bem construídos e conseguem transmitir bem a narrativa. Algumas coisas por não ser de São Paulo ou ter uma vivência da cidade não peguei direito, adorei a forma que você vai pontuando essas relações.
Oi, Victor! Muito obrigada pelo comentário, fico feliz que gostou do texto <3 Acho fascinante essa questão da cidade dentro da trama! Tem outra novela do Sílvio de Abreu, chama-se Cambalacho, dos anos 80, que também se passa em São Paulo, mas ele não consegue trabalhar tão bem a relação dos lugares com os personagens quanto em AVP. Ele estava muito inspirado em 1995 mesmo, haha! Eu queria ter comentado no texto sobre outras relações, como a da família da personagem da Camila Pitanga, Patrícia, morar na Aclimação, um bairro muito valorizado daqui, e de como isso também mostra muito a intenção dos autores de quebrar estereotipos relacionados a pessoas pretas. Quem sabe numa parte 2, né?
Já estou curioso pela parte 2! A família Noronha é um dos pontos que mais me interessa nessa novela, gostaria de ler análises diferentes sobre eles. Eu comecei a assistir Cambalacho, mas ainda não passei da primeira semana há muito tempo kkkkk
agora eu vou ter que ver A Próxima Vítima hehe eu assisti com meus pais quando passava, mas eu era um girino. adorei tuas reflexões sobre as questões de classe, muito bom.
oi Van, muito obrigada pelo comentário! acho que tu vai adorar rever a novela, o único problema é que é tão viciante que a gente não consegue ver só um capítulo por dia hahaha
Quando assisto Alice, da HBO, sinto algo também, como não-paulistano que está conhecendo a cidade. Moro e nasci no interior mas já fui bastante pra capital.
É uma cidade que proporciona muitas emoções conflitantes.
Obrigado pela leitura agradável!
Oi, Yuzo! Obrigada pelo comentário. Não vi "Alice", mas vou colocar na minha lista, essas produções ambientadas num determinado lugar me interessam, principalmente em SP. E é verdade, SP é uma cidade que proporciona emoções muito conflitantes. Amor ou ódio, não conheço ninguém que fique alheio a ela. Já leu "O Crime da Galeria de Cristal", do Boris Fausto? É um livro que conta a história dos crimes da mala, ocorridos em SP nos anos 10 e 20. Me fez refletir muito sobre outras questões da cidade, mas principalmente sobre os lugares nos quais os dois crimes aconteceram.
Alice foi a série que me fez querer morar em São Paulo. É um olhar muito bonito sobre a cidade mesmo. :)
Vou ter que conhecer, vocês estão me deixando curiosa! hahaha
Dei uma olhada sobre o livro e fiquei interessadíssimo, obrigado pela sugestão!
Comecei a assistir na semana passada (quando criança, só tinha medo mesmo haha), a diferença do texto pras novelas atuais é absurda!
Concordo muito! Pra mim é impressionante o quanto essa novela em si, que é enooorme, consegue ter um texto que segura a gente. Mas acho que é porque os novos autores faziam literalmente escola com os veteranos, tipo, a Glória Perez que fez parte da oficina do Dias Gomes e por aí vai. É massa porque, no capítulo 50, já tem um baita plot twist, que aí deixa a gente pensando assim: "E agora???" Isso é uma fórmula que era muito usado por vários autores. Hoje em dia, eu sinto que os plot twists já acontecem tudo de uma vez, parece que não tem desenvolvimento, sabe?
exato, falta desenvolvimento! achei demais seu texto, estou firme e forte na novela (e tem muito chão pela frente haha). :)
Adorei! Vou rever (intercalando com Locomotivas que já estou assistindo) prestando atenção nessas questões. Também vim do sul, mas há 12 anos, pra viver em São Paulo
Que bom que gostou, Paolla! “Locomotivas” tá na minha lista pra assistir, eu nem deveria estar revendo APV de novo com tanta novela legal para ver pela primeira vez, mas não resisti hahaha e que bacana que você também veio lá do RS. De onde você é?
Tem novela que a gente gosta tanto que quer rever sempre, sou assim com Anjo Mau de 1976. Sou de SC, Ituporanga. Vim pra fazer faculdade e acabei ficando por aqui
Taí uma que eu quero muito ver. Curto demais o trabalho da Suzana Vieira, das mais antigas dela eu só vi "A Sucessora", que é uma das minhas novelas preferidas, mas "Anjo Mau" me desperta mta curiosidade, principalmente por ter tido um remake depois. É muita novela e pouca vida hahaha Ah, que legal! Eu vim a trabalho e acabei ficando por aqui.
Nossa, que texto legal! Sou de Minas e visitei São Paulo pra turistar pela primeira vez em janeiro (já tinha ido antes, mas sempre com algum objetivo específico). Uma coisa que ficou claríssima pra mim foi esse choque de classes, que vc abordou tão bem! Deu vontade de reassistir A próxima vítima com esse olhar!
Muito obrigada pelo comentário, Bruna <3 Feliz que gostou do texto. Esse choque à primeira visita é muito louco, né? Lembro que me senti assim por aqui quando viajei sozinha pra cá, bem antes de morar aqui. São Paulo escancara coisas que passam "escondidas" em outros lugares. E, olha, dou a maior força pra você reassistir à novela, é incrível como ela continua muito atual - 30 anos depois do lançamento!
Eu adorei essa relação da cidade com a novela!
Que bom que você curtiu, Anny, obrigada pelo comentário!
Adorei o texto! Anjo Mau também me fez ver São Paulo dos anos 90 de uma forma muito gostosa. A Maria Adelaide Amaral é boa nisso (sangue bom eu achei meio chatinha e larguei, mas amava que tinha um núcleo forte na Casa Verde).
A Maria Adelaide Amaral é incrível! Queridos Amigos, Os Maias… eu gosto muito de como ela escreve, de verdade. Confesso que ainda não vi o remake de Anjo Mau, mas um amigo muito querido adorou, e eu tô pra dar uma chance assim que puder! E que legal que tinha um núcleo na Casa Verde em Sangue Bom, fica muito pertinho de onde eu moro! É massa ver essas coisas porque, de certa forma, a gente se identifica, né? E brigada pelo comentário!
Adorei essa análise! Sei que é preciso ter consciência da concentração de novelas no eixo Rio-São Paulo e o que isso significa no imaginário só brasileiro, mas dá pra conciliar isso com as percepções tão particulares que podem surgir daí. Não conheço São Paulo e o mais próximo que posso experimentar de conexão é o Rio de Janeiro, mas não o óbvio cenário de praia! Não nego certa empolgação com as representações do Centro da cidade, o centro histórico, mesmo nas novelas de época.
E bateu a vontade de assistir a novela. Assisti aleatoriamente no Vale a Pena Ver de Novo há mais de 20 anos, mas o pouco que lembro me parece genial hoje!
Oi, amiga! Fico feliz que gostou da análise <3 Ontem, revendo outro capítulo, pensei: “Droga, eu podia ter falado disso aqui também” hahaha mas, tudo bem, quem sabe numa outra edição, né? É, você tocou num ponto bem importante, que é essa questão do eixo SP-RJ. Acho que, por isso, APV é uma novela tão diferente de outras, sabe? Claro que ela carrega os seus problemas e estereótipos de 1996, mas ela traz um retrato muito fiel de SP em alguns aspectos, principalmente no lance dos ricos quatrocentões. Acho que deve ser por que o autor, o Sílvio de Abreu, gosta muito de SP, e aí tem esse olhar apaixonado e crítico ao mesmo tempo. Uma novela de época, e que se passava no RJ, que trouxe um olhar muito maneiro pro RJ foi Lado a Lado. Cê chegou a ver essa? O que achou? Achei interessante como eles trouxeram o RJ do começo do século, com até uma crítica social em relação às medidas sanitárias e higienistas. E sobre rever APV, só vai, hahaha! Eu sou suspeita, te dou a maior força, e se você decidir ver mesmo, eu vou querer saber sua opinião sobre tudo KKK
Eu estava mesmo pensando em Lado a Lado enquanto escrevia meu comentário!
Que análise primorosa, a relação da cidade é os personagens é um dos pontos da trama que mais me chamam atenção, são muito bem construídos e conseguem transmitir bem a narrativa. Algumas coisas por não ser de São Paulo ou ter uma vivência da cidade não peguei direito, adorei a forma que você vai pontuando essas relações.
Oi, Victor! Muito obrigada pelo comentário, fico feliz que gostou do texto <3 Acho fascinante essa questão da cidade dentro da trama! Tem outra novela do Sílvio de Abreu, chama-se Cambalacho, dos anos 80, que também se passa em São Paulo, mas ele não consegue trabalhar tão bem a relação dos lugares com os personagens quanto em AVP. Ele estava muito inspirado em 1995 mesmo, haha! Eu queria ter comentado no texto sobre outras relações, como a da família da personagem da Camila Pitanga, Patrícia, morar na Aclimação, um bairro muito valorizado daqui, e de como isso também mostra muito a intenção dos autores de quebrar estereotipos relacionados a pessoas pretas. Quem sabe numa parte 2, né?
Já estou curioso pela parte 2! A família Noronha é um dos pontos que mais me interessa nessa novela, gostaria de ler análises diferentes sobre eles. Eu comecei a assistir Cambalacho, mas ainda não passei da primeira semana há muito tempo kkkkk
agora eu vou ter que ver A Próxima Vítima hehe eu assisti com meus pais quando passava, mas eu era um girino. adorei tuas reflexões sobre as questões de classe, muito bom.
tava com saudade dos teus textos!
oi Van, muito obrigada pelo comentário! acho que tu vai adorar rever a novela, o único problema é que é tão viciante que a gente não consegue ver só um capítulo por dia hahaha